Todo homem que trabalha com moda é gay?
Essa é uma pergunta muito frequente e apresentada na comunidade como um todo, um verdadeiro tabu para aqueles que não conhecem bem o mundo da moda e também não conhecem um mundo LGBTQIAP+, a tal sigla LGBT que veio crescendo durante os anos e que basicamente significa: Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer, Intersexuais, Assexuais/Arromânticas / Agênero, Pan/Poli e mais...
Em qualquer profissão e carreira temos pessoas de todos os gêneros sexuais, e com o mundo da moda isso não seria diferente, o que acontece é que nas profissões de humanas as pessoas tem maior tendência a expor seus sentimentos e de se expressar independente da sua sexualidade com isso seu interior é exposto mais facilmente, seja na maneira de se vestir, falar, agir, criar e interagir, com isso a sexualidade fica mais visível nessas profissões, porém nem tudo o que você imagina é... Portanto o ideal é sempre respeitar o próximo como profissional e não ser invasivo se questionando sobre a sexualidade da pessoa, a maior parte do mundo da moda é composto pelo público feminino, por isso muitas vezes confundem a sexualidade dos homens que trabalham na área.
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O ideal mesmo é viver a sua vida independente da escolha sexual alheia e respeitar a vida privada do próximo assim como gostaria que respeitassem a sua, e em homenagem ao mundo LGBT esse mês de junho é considerado o mês deles, por isso hoje trago pra vocês os 5 nomes dos LGBT's mais influentes do mundo.
Tim Cook, Ceo da Apple
Cook comanda uma das empresas mais populares da atualidade em todo o mundo, e a segunda companhia com maior capitalização em bolsa do planeta. Com 115 mil funcionários e faturamento anual de US$ 233 bilhões (R$ 813,2 bilhões), ele tem sob sua responsabilidade um colosso que lhe garante visibilidade e influência poucas vezes vistos antes nas mãos de alguém da comunidade. Gay assumido, Cook é solteiro e atuante da causa LGBT. Uma curiosidade: em 2009, ao descobrir que dividia o mesmo tipo sanguíneo raro de Steve Jobs, ele ofereceu parte de seu fígado ao fundador da Apple, que sofria de câncer no pâncreas. Jobs agradeceu pelo gesto generoso, mas recusou a oferta, alegando que jamais exporia um amigo a tamanho risco.
Ellen Degeneres
A comediante, apresentadora de talk-show e produtora é hoje a personalidade gay mais influente de Hollywood. Profissional bem-sucedida, DeGeneres é também uma das mais bem pagas: ela embolsou US$ 75 milhões (R$ 261,7 milhões) somente no ano passado, segundo a “Forbes.” Isso diz muito, já que não faz muito tempo que ser gay e fazer sucesso na terra do cinema eram coisas que não cabiam na mesma frase. DeGeneres também é muito popular entre as crianças, principalmente depois que emprestou sua voz para a personagem Dory, de “Procurando Nemo,” blockbuster de 2003 que arrecadou quase US$ 1 bilhão (R$ 3,5 bilhões) nas bilheterias mundiais e que acaba de ganhar uma sequência — “Procurando Dory” — que estreia daqui a exatamente um mês nos Estados Unidos, onde é um dos filmes mais aguardados do ano.
Anderson Cooper
O jornalista a apresentador da CNN já rompeu várias barreiras em sua profissão. Seu talento no comando do talk-show “Anderson Cooper 360o.” é reconhecido por todos, e o programa se tornou uma das maiores audiências da rede americana. Cooper também atua como correspondente do “60 Minutes,” um dos jornalísticos mais respeitados da televisão dos Estados Unidos, e apresenta desde 2011 o talk-show matutino “Anderson Live,” com público formado principalmente por mulheres e adolescentes.
Sia Furler
A cantora australiana se assumiu bissexual em 2008, e desde então usa a fama para defender a causa. Furler, que é prima do cantor gospel Peter Furler, manteve durante anos um relacionamento com a DJ Jocelyn Samson, mas as duas se separaram em 2011. Em 2014 ela se casou com o cineasta Erik Anderson Lang. Famosa por sua declarações polêmicas, ela também é autora de vários hits musicais produzidos para outros músicos, como a canção “Diamonds,” gravada por Rihanna em 2012.
Peter Thiel
O investidor bilionário é hoje um dos maiores nomes do Vale do Silício. Cofundador do PayPal, Thiel exerceu papel fundamental na criação do Facebook. Em 2004 ele se tornou sócio de Mark Zuckerberg ao investir US$ 500 mil (R$ 1,7 milhão) em uma fatia de 10,2% do site. Ele acabou vendendo a participação, por centenas de milhões de dólares, após o IPO do Facebook, em 2012. Dono de uma fortuna de US$ 2,7 bilhões (R$ 9,4 bilhões), Thiel também investe em outras empresas de tecnologia, como o Airbnb, e é defensor de um número maior de gays em postos de comando nas grandes companhias.
Esse mês serve pra nos conscientizarmos de que respeito é preciso independente da sua sexualidade, profissão e escolha de vida! Por isso antes de se perguntar novamente sobre a sexualidade da pessoa, olhem pra dentro de si mesmo e pergunte, o que você realmente gosta, o que quer para sua vida, quais são suas metas? Só assim acabaremos com o preconceito com o próximo e teremos mais respeito com todos.
"Ame ao próximo como a si mesmo"
#orgulhoLGBT
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